• Início
  • Journal
  • Chuva, frio, visibilidade nenhuma, montanhas e Pogi vencendo de novo
  • Chuva, frio, visibilidade nenhuma, montanhas e Pogi vencendo de novo

    Chuva, frio, visibilidade nenhuma, montanhas e Pogi vencendo de novo

    De verdade, o cenário da etapa 16 do Giro d'Itália 2024 estava caótico. Até os últimos minutos parecia que Tadej Pocagar ficaria quieto. Mas ele foi lá mexer no vespeiro.

    Tadej Pogačar venceu sua quinta etapa do Giro d’Italia nessa terça-feira 21, conquistando a vitória sob a chuva gelada no cume do Monte Pana na etapa 16 em Santa Cristina Valgardena

    Inicialmente parecia que Giulio Pellizzarri (Grupo VF-Bardiani CSF-Faizanè) triunfaria na fuga nas condições horríveis, mas o líder da corrida estava ansioso por outra vitória.

    Depois de andar na roda de Rafał Majka, o esloveno não foi páreo para os seus rivais e simplesmente se afastou do resto do grupo de classificação geral. Pogačar logo varreu os restos da fuga do dia na subida final antes de finalmente alcançar e ultrapassar Pellizzari.

    Giulio Pellizzarri estava prestes a vencer a grande corrida de sua vida, mas nos metros finais escutou a respiração de Tadej Pogacar, sem misericórdia, atrapalhando o seu sonho. É a vida. Depois da chegada eles trocaram as suas camisas em um gesto de amizade.
    Pogi tem agora uma vantagem de mais de sete minutos sobre Dani Martínez (Bora-Hansgrohe), que ocupa o segundo lugar da geral, faltando apenas algumas etapas para a final em Roma, no domingo.

    Pellizzarri ficou em segundo, atrás de Pogačar, com Martínez em terceiro. O atleta da Bora ultrapassou Geraint Thomas na classificação geral depois que o galês se distanciou nos momentos finais.

    “O dia começou realmente intermitente e não sabíamos o que fazer, mas quando começamos estava tudo bem”, disse Pogačar depois de vestir roupas secas. Recuaram e tentaram relaxar, mas a Movistar continuou pressionando e manteve a fuga próxima e então eles foram muito rápidos na penúltima subida.
    Pogacar foi um dos que usou menos roupa, mostrando todas as habilidades para este dia caótico: soube lidar com o frio, altitude, com o desgaste acumulado (na verdade ele não teve), improvisar estratégia no fim da etapa e uma constância absurda.
    Por que da constância?
    Basta ver o momento em que ele deixa o seu grupo para atacar sozinho e vencer a prova. Não houve ali um ataque ou aceleração repentina. Percebam que o ritmo para a vitória foi colocado de forma gradual e constante.
    Segue abaixo o resumo da corrida:

    Deixe um comentário