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    Tadej, Remco e Jonas – os três reis brabos

    O ciclismo realmente é um esporte admirável. A competitividade é extremamente acirrada, quem já esteve numa competição dentro de um pelotão sabe o quão hostil ela é, os nervos estão sempre a flor da pele, o desejo de vitória é muitas vezes cego, outras extremamente estratégico. Aquele velho papinho: nossa amizade dura até a largada. E é assim mesmo, um pelotão profissional, ou mesmo um amador de ciclistas de alta performance é um ambiente inóspito, é perigoso, também muito divertido para quem sabe se posicionar e ainda mais para os oportunistas rsrsrsr. Sim senhoras e senhores, o ciclismo é um esporte de “creontes”, como costumamos dizer nas rodinhas. Nem sempre, ou quase nunca o mais forte vence, mas sim o mais sagaz. 

     

    Porém, estamos falando de um esporte que tem seus códigos de postura, e hoje, dia 16 de julho, na décima primeira etapa do Tour de France, o evento mais importante do ano, pudemos presenciar uma cordialidade imensa dos três principais atores da edição de 2025. Apesar da camisa de líder estar com o irlandês Ben Healy, eu não o colocarei entre os três, não por desmerecê-lo, mas por ainda vê-lo como uma grata surpresa no topo. Estamos falando de Tadej Pogacar, Remco Evenepoel (-1’29”) e Jonas Vingegaard (-1’46”), a tríade protagonizou uma das melhores cenas do Tour até o momento, faltando menos de 6km para o fim da etapa “plana” de hoje, o esloveno Tadej Pogacar sofreu uma queda ao cruzar rodas com Tobias Johannessen, e deu aquela ralada gostosa no asfalto francês, se levantou rápido e com auxilio do apoio da prova, rapidamente colocou a corrente no lugar e voltou ao pedais, mas já se iam quase 30 segundos pro pelotão onde estavam Evenepoel e Vingegaard, os creontes agiriam de forma de sempre, acelera, acelera, acelera e vamos deixar o “imparável” pra trás, mas não foi o que se viu, o pelotão do alto da elegância, tirou o pé e aguardou o sloveno, a diferença para poderia ter caído, Remco e Jonas, poderiam ter se aproveitado, mas seria digno? E aí trago ao papo de bar o outro evento se não me engano há dois anos atrás, quando numa descida, o mesmo sloveno errou uma curva e o nobre peixeiro (vingegaard), também o esperou. É sobre isso. No ciclismo, apesar de se buscar a vitória a qualquer custo, os códigos de conduta dos bons competidores sempre estão presentes.  

     

    Venho conversando com amigos já há algum tempo de quanto bem esses meninos, sim, eles rejuvenesceram um esporte que até, sei lá, 8 anos atrás era basicamente dominado pelos maduros, ciclistas acima de 28, 29 anos e estão nos presenteando com disputas limpas, belas e que não nos deixam tirar os olhos da tela. Viva o ciclismo, viva o Tour, viva aos gênios e suas magrelas mirabolantes. 

     

    Preparem a pipoca, sem manteiga que ciclista faz dieta rsrsrs, que amanhã tem etapa de montanha às 8:00h na ESPN.  

     

    Quer conhecer um pouco mais sobre esse esporte tão complexo e belo, assista Tour de France e suas 3 temporadas na NetFlix.

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    4 comentários

    Amo esse esporte , mesmo não sendo ciclista e espero sempre julho chegar para acompanhar esses monstros do ciclismo! Adorooooooo! Gostei muito dos comentários ! 👏🏼

    Gláucia Costa de Azevedo

    Texto muito interessante, ressaltando um aspecto fundamental do esporte, mas q tb se aplica às relações humanas como um todo.
    Deixo aqui minha crítica construtiva: sugiro fortemente uma revisão editorial básica, antes das postagens. Diversos erros de pontuação, grosseiros, além de prováveis falhas de digitação, deixam uma impressão de certo descaso… Não me parece ser essa a imagem q a marca deseja passar.

    Hugo Castilho

    Verdadeiro espírito esportivo.
    Não é só esporte.. não é só estar vivo…
    Como diz a música. “Viver é diferente de estar vivo”…

    David Valadares

    Não esqueçam da vez que o pelotão esperou pelo camisa rosa que parou repentinamente para da aquela cagada!!! E ainda ganhou o Giro! Kkkk

    Rodrigo Kazmirczak

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